A criança contemporânea e suas expressões

Código: 17092

CDU: Psicologia

Localização: 159.1/B695c

Autor Principal: BOMTEMPO, Edda (org.)

Autores Secundários:

GOING, Luana Carramillo (org.)

GOMES, Sabrina Torres (org.)

Editora: Editora Universitária Leopoldianum,  Local de Publicação: Santos,  Ano de Publicação: 2019

Ano do Material: 2019, Tipo de Material: LIVRO

Paginação: 174

Idioma: Português

Assuntos:

Criança

Psicologia

Educação de crianças

Resumo: O livro está dividido em quatro eixos temáticos, contém dez capítulos e tem como objetivo apresentar os resultados de pesquisas realizadas, em Psicologia, sobre o lúdico nos contextos da Saúde, Educação e Políticas Públicas. A primeira parte do livro, A criança contemporânea e suas expressões nas instituições, envolve três trabalhos. Inicia com a pesquisa Percepções de crianças em acolhimento institucional: a contação de histórias como recurso metodológico participativo. O objetivo é discutir sobre a contação de histórias como recurso de metodologia participativa, a partir de um estudo desenvolvido com crianças em acolhimento institucional do município de Belém-PA. Segue com o artigo O que sei dos comportamentos: significado, frequência e intensidade dos comportamentos que ajudam e não ajudam nas interações sociais de crianças abrigadas. Esse segundo capítulo tem como objetivo apresentar o que as crianças entendem por comportamentos que ajudam ou não na interação social e ainda discutir a importância da aprendizagem de novos repertórios. Para tal, foi utilizado parte das cartas do baralho do comportamento, de Caminha e Caminha (2013), com crianças entre 10 e 12 anos de idade de uma casa de acolhimento na cidade de Santarém no Pará. O terceiro capítulo traz O que vocês fazem aqui? A gente brinca. Aprende:o fazer musical na percepção de crianças participantes de um projeto de inclusão sociocultural mediante a música em Santarém, Pará. A pesquisa tem como objetivo apresentar as percepções sobre o fazer musical e sua ligação com o lúdico, na perspectiva de crianças participantes de um projeto de inclusão sociocultural mediante a música, na cidade de Santarém, Pará. Foram realizados grupos focais com 20 crianças de 8 a 12 anos e as falas analisadas mediante a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. A segunda parte Brincar é preciso, na escola,contempla o quarto e o quinto capítulos que abordam sobre as questões do brincar nos espaços escolares. A criança fala, o olhar das crianças sobre as brincadeiras na educação infantil. Essa pesquisa apresenta algumas aproximações entre a Psicologia do Desenvolvimento e a Sociologia da infância e tem como objetivo levantar, com as crianças, a Educação Infantil, como lugar destinado a elas. Foram realizadas entrevistas aqui chamadas de interlocuções com desenho, sobre brincadeiras na Educação Infantil, com crianças entre 4 e 6 anos de idade, matriculadas em dois Centros de Educação Infantil, um público e um privado, ambos localizados no município de Salvador, Bahia. O quinto artigo, O primeiro ano e a necessidade de uma escola brincante: reflexos da atualidade, apresenta uma pesquisa realizada em Santos\ São Paulo. A escola, parte integrante de uma sociedade em constante transformação, tem visto os espaços destinados às brincadeiras das crianças diminuírem. Nesse movimento, vem recebendo os alunos gradativamente sendo matriculados em período integral. Por meio de pesquisa bibliográfica, este trabalho tem o objetivo de verificar o porquê da tensa relação entre a entrada no ensino fundamental e a diminuição do brincar nas instituições escolares. A terceira parte do livro A criança contemporânea e suas expressões na rua, é composta pelos sexto e sétimo capítulos. O capítulo Parquinhos públicos: lugares de crianças? Tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre o uso que as crianças fazem dos parquinhos públicos na contemporaneidade e como elas se apropriam destes espaços A primeira parte do capítulo traz uma discussão a respeito da participação das crianças nos espaços públicos, a segunda parte descreve o surgimento dos parquinhos no mundo e no Brasil e a terceira parte apresenta evidências científicas de como as crianças se apropriam desses espaços na contemporaneidade, a partir de pesquisas desenvolvidas com as mesmas e das contribuições de teóricos da psicologia do desenvolvimento. O seguinte, Eu não pedi pra nascer, análisa as produções culturais de crianças em situação de rua. São estudadas as produções culturais de crianças em situação de rua inseridas em uma instituição de atendimento na cidade de Salvador/Bahia. Tem como objetivo verificar o uso da música e das produções culturais dessas crianças e se permite compreender não apenas o Universo simbólico e cultural das mesmas, mas também conhecer aspectos objetivos da realidade em que vivem e que incluem as mais diversas formas de violação de direitos. A quarta parte, Reflexões sobre o brincar na contemporaneidade, apresenta três capítulos. Segue com O brincar livre, a sociedade contemporânea e o futuro. Este artigo apresenta ?brincar livre? sob o olhar da sociedade contemporânea e mostra-nos um desafio, que é compreender o que propriamente significa ser espontâneo hoje e, ao mesmo tempo, dar curso à singularidade pessoal. Viver na sociedade atual é enfrentarmos os desafios acerca da construção de uma sociedade em que a inteligência artificial ganha extenso poder substituindo o trabalho humano em espaços e funções que nos obrigam a considerar que as crianças de hoje habitarão um mundo distinto daquele que conhecemos. O nono capítulo, O brincar na infância como caminho para a aprendizagem, a expressão emocional e a convivência social, constitui uma reflexão teórica sobre o brincar na infância de todos os tempos e na contemporaneidade, com o objetivo de mostrar o espaço que as brincadeiras ocupam na vida da criança. O livro encerra com a pesquisa Segregação de gênero nas brincadeiras de crianças em sites e/ou aplicativos: da manutenção a transgressão de fronteiras. O objetivo deste capítulo é discutir como se configura a segregação nas brincadeiras em sites e aplicativos e de como as crianças ressignificam as tipificações de gênero presentes nos jogos para meninos e meninas. Para tal realizamos entrevistas semiestruturadas, mediadas por um tablet, com 12 ianças (6 meninos e 6 meninas), na faixa etária compreendida entre 6 e 11 anos, residentes em bairros periféricos da cidade de Salvador/BA. Esperamos que o livro possa dar um breve panorama de algumas pesquisas sobre o brincar, a criança cotidiana e suas expressões, no qual no universo infantil o real é percebido por meio do filtro deformante de representações culturais preexistentes.

Referência Bibliográfica: BOMTEMPO, Edda (org.); GOMES, Sabrina Torres (org.); GOING, Luana Carramillo (org.). A criança contemporânea e suas expressões. Santos: Editora Universitária Leopoldianum, 2019, 174 p.

ISBN: 978-85-60360-96-3

Relação de Exemplares deste material

Nr. Situação Edição Volume Coleção Campus
34247 Disponível Circula Timbauba - Graduação